METODOLOGIAS

Metodologias - 
Os diferentes modos de se utilizar a informática como recurso pedagógico


            O uso da informática como recurso pedagógica tem sido cada vez mais usual mo Brasil. Mesmo sabendo que no Brasil  não são todas as escolas públicas que tem computadores ou outro tipo de tecnologia, e que esse é um investimento  da maioria das escolas particulares, não podemos negar que a informática facilitar o trabalho do professor. No entanto, para que o professor explore a informática e seus recursos como ferramenta tanto nas aulas, quando compartilha seu conhecimento com os alunos, mas também como recurso próprio, para organizar seu trabalho, é necessário que ela tenha conhecimento dos  tipos de tecnologias disponíveis a sua disposição, para que são úteis e como utilizá-los.
            Nesta página o nosso objetivo dar alguns exemplos de como alguns recursos podem ser utilizados no dia a dia do professor. Apresentaremos casos reais do uso da informática e seus recursos na educação com o intuito de ampliar a visão do professor no que diz respeito a tecnologias que facilitem o seu trabalho.

INTERNET



 Atualmente se tem notado que a distância no aspecto geográfico não é mais considerada, mas sim a do ponto de vista cultural, econômico, da educação continuada, das diferentes formas de pensar e sentir, do acesso e domínio, ou não, das tecnologias da comunicação. 


O que mais está em evidência é a INTERNET, e essa se faz, atualmente, muito presente na educação. Escolas e universidades estão cada vez mais em busca desse recurso, para não ficar atrasada em relação às demais. 

Na internet é possível encontrar diversos tipos de práticas educacionais: pesquisas, divulgações, “home page” ( página pessoal com o registro do que foi produzido de forma mais significativa). Serve também como suporte nas atividades de ensino, fornecendo textos, imagens, livros, revistas, vídeos, etc. 


É importante enfatizar que a orientação de como ser usada é fundamental, visto que muitos alunos se perdem durante a navegação, no sentido de apresentar dificuldades em selecionar o que é significativo e até mesmo de questionar problemáticas em questão.


A internet, vista como hipermídia, é vista como o principal aliado da comunicação de professores e alunos, pois através dela é possível, com um custo mais barato e privilegiado, unir a escrita, a fala e a imagem com rapidez, flexibilidade e interação, o que há pouco tempo era praticamente impossível.
Recomenda-se que ao utilizar a internet, como forma de ampliar os conhecimentos, faça da forma mais sábia que puder, podendo assim desenvolver constantemente o aspecto cognitivo.

REDES SOCIAIS


Cada vez mais cedo, as redes sociais passam a fazer parte do cotidiano dos alunos e essa é uma realidade imutável. Mais do que entreter, as redes podem se tornar ferramentas de interação valiosas para auxiliar no seu trabalho em sala de aula, desde que bem utilizadas. "O contato com os estudantes na internet ajuda o professor a conhecê-los melhor", afirma Betina von Staa, pesquisadora da divisão de Tecnologia Educacional da Positivo Informática. "Quando o professor sabe quais são os interesses dos jovens para os quais dá aulas, ele prepara aulas mais focadas e interessantes, que facilitam a aprendizagem", diz. 


Se você optou por se relacionar com os alunos nas redes, já deve ter esbarrado em uma questão delicada: qual o limite da interação? O professor deve ou não criar um perfil profissional para se comunicar com os alunos? "Essa separação não existe no mundo real, o professor não deixa de ser professor fora de sala, por isso, não faz sentido ele ter dois perfis (um profissional e outro pessoal)", afirma Betina. "Os alunos querem ver os professores como eles são nas redes sociais".

Mas, é evidente que em uma rede social o professor não pode agir como se estivesse em um grupo de amigos íntimos. "O que não se pode perder de vista é o fato de que, nas redes sociais, o professor está se expondo para o mundo", afirma Maiko Spiess, sociólogo e pesquisador do Grupo de Estudos Sociais da Ciência e da Tecnologia, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). "Ele tem que se dar conta de que está em um espaço público frequentado por seus alunos". Por isso, no mundo virtual, os professores precisam continuar dando bons exemplos e devem se policiar para não comprometerem suas imagens perante os alunos. Os cuidados são de naturezas diversas, desde não cometer erros de ortografia até não colocar fotos comprometedoras nos álbuns. "O mais importante é fazer com que os professores se lembrem de que não existe tecnologia impermeável, mas comportamentos adequados nas redes", destaca Betina von Staa.

A seguir, listamos cinco formas de usar as redes sociais como aliada da aprendizagem e alguns cuidados a serem tomados:

1. Faça a mediação de grupos de estudo
Convidar os alunos de séries diferentes para participarem de grupos de estudo nas redes - separados por turma ou por escolas em que você dá aulas -, pode ajudá-lo a diagnosticar as dúvidas e os assuntos de interesse dos estudantes que podem ser trabalhados em sala de aula, de acordo com os conteúdos curriculares já planejados para cada série.
Os grupos no Facebook ou as comunidades do Orkut podem ser concebidos como espaços de troca de informações entre professor e estudantes, mas lembre-se: você é o mediador das discussões propostas e tem o papel de orientar os alunos.
Todos os participantes do grupo podem fazer uso do espaço para indicar links interessantes ou páginas de instituições que podem ajudar em seus estudos. "A colaboração entre os alunos proporciona o aprendizado fora de sala de aula e contribui para a construção conjunta do conhecimento" explica Spiess.

2. Disponibilize conteúdos extras para os alunos

As redes sociais são bons espaços para compartilhar com os alunos materiais multimídia, notícias de jornais e revistas, vídeos, músicas, trechos de filmes ou de peças de teatro que envolvam assuntos trabalhados em sala, de maneira complementar. "Os alunos passam muitas horas nas redes sociais, por isso, é mais fácil eles pararem para ver conteúdos compartilhados pelo professor no ambiente virtual", diz Spiess.
Esses recursos de apoio podem ser disponibilizados para os alunos nos grupos ou nos perfis sociais, mas não devem estar disponíveis apenas no Facebook ou no Orkut, porque alguns estudantes podem não fazer parte de nenhuma dessas redes. Para compartilhar materiais de apoio e exercícios sobre os conteúdos trabalhados em sala, é melhor utilizar espaços virtuais mais adequados, como a intranet da escola, o blog da turma ou do próprio professor.

3. Promova discussões e compartilhe bons exemplos
Aproveitar o tempo que os alunos passam na internet para promover debates interessantes sobre temas do cotidiano ajuda os alunos a desenvolverem o senso crítico e incentiva os mais tímidos a manifestarem suas opiniões. Instigue os estudantes a se manifestarem, propondo perguntas com base em notícias vistas nas redes, por exemplo. Essa pode ser uma boa forma de mantê-los em dia com as atualidades, sempre cobradas nos vestibulares.

4. Elabore um calendário de eventos
No Facebook, por meio de ferramentas como "Meu Calendário" e "Eventos", você pode recomendar à sua turma uma visita a uma exposição, a ida a uma peça de teatro ou ao cinema. Esses calendários das redes sociais também são utilizados para lembrar os alunos sobre as entregas de trabalhos e datas de avalições. Porém, vale lembrar: eles não podem ser a única fonte de informação sobre os eventos que acontecem na escola, em dias letivos.

5. Organize um chat para tirar dúvidas 
Com alguns dias de antecedência, combine um horário com os alunos para tirar dúvidas sobre os conteúdos ministrados em sala de aula. Você pode usar os chats do Facebook, do Google Talk, do MSN ou até mesmo organizar uma Twitcam para conversar com a turma - mas essa não pode ser a única forma de auxiliá-los nas questões que ainda não compreenderam.
A grande vantagem de fazer um chat para tirar dúvidas online é a facilidade de reunir os alunos em um mesmo lugar sem que haja a necessidade do deslocamento físico. "Assim que o tira dúvidas acaba, os alunos já podem voltar a estudar o conteúdo que estava sendo trabalhado", explica Spiess.

Cuidados a serem tomados nas redes
- Estabeleça previamente as regras do jogo
Nos grupos abertos na internet, não se costuma publicar um documento oficial com regras a serem seguidas pelos participantes. Este "código de conduta" geralmente é colocado na descrição dos próprios grupos. "Conforme as interações forem acontecendo, as regras podem ser alteradas", diz Spiess. "Além disso, começam a surgir lideranças dentro dos próprios grupos, que colaboram com os professores na gestão das comunidades". Com o tempo, os próprios usuários vão condenar os comportamentos que considerarem inadequados, como alunos que fazem comentários que não são relativos ao que está sendo discutidos ou spams.

- Não exclua os alunos que estão fora das redes sociais
Os conteúdos obrigatórios - como os exercícios que serão trabalhados em sala e alguns textos da bibliografia da disciplina - não podem estar apenas nas redes sociais (até mesmo porque legalmente, apenas pessoas com mais de 18 anos podem ter perfis na maioria das redes). "Os alunos que passam muito tempo conectados podem se utilizar desse álibi para convencer seus pais de que estão nas redes sociais porque seu professor pediu", alerta Betina.
A mesma regra vale para as aulas de reforço. A melhor solução para esses casos é o professor fazer um blog e disponibilizar os materiais didáticos nele ou ainda publicá-los na intranet da escola para os alunos conseguirem acessar o conteúdo recomendado por meio de uma fonte oficial.
Com relação aos pais, vale comunicá-los sobre a ação nas redes sociais durante as reuniões e apresentar o tipo de interação proposta com a turma.
Fonte:http://revistaescola.abril.com.br/gestao-escolar/redes-sociais-ajudam-interacao-professores-alunos-645267.shtml

VÍDEOS



Prender a atenção dos estudantes, que estão cada vez mais conectados, não tem sido uma tarefa fácil para os educadores. O problema se torna cada vez maior conforme os alunos ficam mais velhos. Nas salas de aula do Ensino Médio, é muito comum os professores disputarem a atenção dos estudantes com aparelhos eletrônicos, celulares ou smartphones. Por isso, o momento é propício para tornar a tecnologia - e a sua turma - uma aliada em sala de aula. "O uso de recursos tecnológicos que estão presentes no dia a dia dos alunos pode ajudar a aproximá-los dos temas tratados em sala, além de servir como estímulo para o estudo", afirma Marly Navas Soriano, professora de Informática Educativa da EMEF Cleómenes Campos, em São Paulo.

Youtube para professores 
Para encorajá-lo a usar o Youtube em sala, listamos oito bons motivos para incluir a rede social no seu planejamento e na sua rotina profissional:
1- Oferecer conteúdos que sirvam como recursos didáticos para as discussões em aulaIncentive os estudantes a participar das aulas compartilhando com eles vídeos que serão relevantes para o contexto escolar. Desde que bem selecionados, os conteúdos audiovisuais podem mostrar diferentes pontos de vista sobre um determinado assunto, fomentando os debates e discussões em sala.
2- Armazenar todos os vídeos que você precisa em um só lugarSe você ainda não é um usuário do Youtube, basta criar uma conta na rede (gratuitamente) para ter acesso às listas de reprodução (playlists). Elas permitem que você organize seus vídeos favoritos em sequência. Um usuário não precisa selecionar apenas vídeos publicados por ele, ou seja, a playlist de um professor pode conter vídeos publicados por outros membros do Youtube. Outra vantagem de organizar os vídeos em listas é que quando um vídeo termina, o próximo começa sem que sejam oferecidos outros vídeos relacionados, mas que não interessam ao seu propósito didático naquele momento. Ao selecionar o material que será visto pelos alunos, você pode garantir que o conteúdo hospedado em seu canal seja confiável, pois ele passou pela sua curadoria.
Consulte dois tutoriais breves, desenvolvidos pelos profissionais do Youtube, sobre como criar uma lista de reprodução e como organizar seus vídeos.
3- Montar um acervo virtual de seus trabalhos em vídeoCom uma câmera fotográfica, um celular ou uma câmera de vídeo simples, você pode capturar e salvar projetos e discussões feitas em sala de aula com seus alunos. Com esses registros da prática pedagógica você terá em mãos (e na rede) um material rico, que pode servir como base para uma análise crítica de seu trabalho e dos trabalhos apresentados por seus alunos. Os registros ainda viram material de referência para toda a comunidade escolar, pois qualquer vídeo armazenado no Youtube pode ser facilmente compartilhado entre os alunos e professores da escola e fora dela.
Aqui, um tutorial desenvolvido pelos profissionais do Youtube sobre como compartilhar uma lista de reprodução.
4- Permitir que estudantes explorem assuntos de interesse com maior profundidadeAo criar listas de reprodução específicas para os principais assuntos abordados em sala, você cumpre o papel do mediador e oferece aos alunos a oportunidade de aprofundar os conhecimentos a respeito dos temas trabalhados nas aulas. Ao organizar playlists com vídeos confiáveis e relevantes, você permite que os estudantes tenham contato com os conteúdos que interessam a eles, sem que eles percam muito tempo na busca e na seleção de informações.
5- Ajudar estudantes com dificuldadesVocê pode criar uma lista de reprodução com vídeos de exercícios para que os alunos resolvam no contraturno escolar. Esse material serve como complemento para os conteúdos vistos em sala e os estudantes podem aproveitá-lo para fazer uma revisão em casa dos assuntos vistos na escola.
6 - Elaborar uma apresentação de slides narrada para ser usada em salaVocê pode usar o canal de vídeo para contar uma história aos alunos e oferecer a eles um material de apoio que possa ser consultado posteriormente. Produza uma apresentação de slides narrada, com imagens que ilustrem o tema abordado e passe o vídeo em sala de aula.
Aqui, um tutorial desenvolvido pelos profissionais do Youtube sobre como editar vídeos na página de exibição de vídeos.
7 - Incentivar os alunos a produzir e compartilhar conteúdoLembre-se: seus alunos já nasceram em meio à tecnologia. Por isso, aproveite o que eles já sabem e proponha que usem câmeras digitais ou smartphones para filmar as experiências feitas no laboratório de Ciências, para que desenvolvam projetos - como a gravação de um "telejornal" nas aulas de Língua Portuguesa, por exemplo - ou nas apresentações de seminários. O conteúdo produzido pelos estudantes também pode ser disponibilizado na rede - desde que os pais sejam comunicados previamente para autorizar a exibição de imagem dos filhos na rede. Tal ação pode incentivar os estudantes a participar de forma mais ativa das aulas.
8 - Permitir que os alunos deixem suas dúvidas registradasVocê pode combinar com seus alunos para que eles exponham as dúvidas no espaço de comentários do canal, logo abaixo dos vídeos. Assim, é possível criar ou postar novos vídeos sobre os assuntos sobre os quais os estudantes ainda têm dúvidas.
(Fonte: Youtube para professores)

BLOG


Blog: diário (de aprendizagem) na rede

Trocando mensagens pelo blog, como as mostradas acima, os alunos da 5ª série da Escola Municipal Professor Edilson Duarte, de Cabo Frio (RJ), estão documentando tudo o que aprendem sobre os ambientes naturais de sua cidade. Eles não são os únicos na escola a usar essa ferramenta. Seus colegas da 7ª série, depois de estudar o tropicalismo e a literatura de protesto dos anos 1960, fizeram poesias e as publicaram em uma página; a 8ª série está alimentando outro blog com informações sobre poluição das águas. 


Como recurso de aprendizagem, o blog ainda é novidade, mas a linguagem é bem conhecida dos adolescentes, que o utilizam para publicar páginas pessoais, como os tradicionais diários. "É uma maneira diferente de divulgar projetos ou concluí-los, com a vantagem de permitir a interatividade", afirma Rosália Lacerda, coordenadora do Projeto Amora do Colégio de Aplicação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
29/04/2004 17:25 Olá, Galera!
Vamos conhecer um pouco mais da realidade ambiental de Cabo Frio. Vocês irão pesquisar em jornais, revistas, internet e poderão também entrevistar pessoas de órgãos ambientais sobre algumas questões relacionadas ao tema.
Professora Mírian (Geografia) (comentar mensagem)


03/05/2004 10:19 
Estamos achando esse trabalho muito legal de fazer (...) Na quarta-feira vamos fazer um passeio, queremos que chegue logo, pois vamos ver o lixão, o mangue, as dunas, as restingas e o canal do Itajuru.
Alunos: André Filipe, Michael, Diego, Gabriele (comentar mensagem)


05/05/2004 16:52 O mangue está sendo destruído pelos lixos há muito tempo (...) O mangue é um berçário de várias espécies, muitas saem do mar aberto para desovar no ambiente calmo. (...) Vimos espécies em extinção como a garça rosa que é muito raro aparecer nesta estação.
Alunas: Juliana Sherman, Mayara Fernanda, Sabrina, Suellen (comentar mensagem)

Comentário enviado por: Pichulla
Pow, achei maneiro essa sua idéia de montar um blog com imagens de Cabo Frio, moro em Iguaba Grande, mais estou sempre ai em Cabo Frio e sei como anda a situação do Meio Ambiente (...)
O dia-a-dia do projeto
Blog vem da abreviação de weblog: web (tecido, teia, também usada para designar o ambiente de internet) e log (diário de bordo). É uma ferramenta do mundo virtual que permite aos usuários colocar conteúdo na rede e interagir com outros internautas. Na sala de aula, serve para registrar os conhecimentos adquiridos pela turma durante os projetos de estudo, sendo possível enriquecer os relatos com links, fotos, ilustrações e sons. Os professores acompanham e orientam as pesquisas: "Estou aprendendo junto com a turma a utilizar o blog", conta a professora de Geografia da Edilson Duarte, Mírian Coroados Santos Silva, que desenvolveu o trabalho sobre ambientes naturais.

A escola conta com um laboratório de informática com 12 computadores. Márcia Cristina Coelho de Almeida, coordenadora do laboratório, é especialista em uso da informática na educação e dá todo o suporte técnico, auxiliada por 15 monitores selecionados anualmente entre os alunos do colégio.

Ao montar um blog com os alunos, prepare-se para enfrentar um dilema: corrigir ou não a grafia das palavras. Quando começaram a se comunicar via internet, os adolescentes criaram um código bastante particular, caracterizado por abreviações (beleza é blz; por que, por quê, porque, porquê viram pq; tudo é td) e pela invenção de novas formas de escrever velhos termos (não é naum e falou é falow).

Mas, e na hora de escrever o resultado de pesquisa para um trabalho escolar, que linguagem usar? Por ser muito recente o uso do blog como ferramenta de aprendizagem, ainda não existe um parâmetro que sirva de referência. O lingüísta Marcos Bagno lembra que o blog é fruto da cultura da internet e nasceu com os jovens: "Não é nesse meio que eles vão aprender ortografia e gramática. O espaço deve ser reservado para os adolescentes expressarem-se livremente", defende. Edivânia Bernardino, professora de Língua Portuguesa do Colégio Magister, em São Paulo, especialista em linguagem cibernética, acredita que se o texto publicado é um trabalho escolar ele exige formalidade e, portanto, deve seguir os padrões da norma culta: "Uma vez na rede, o conteúdo será acessado por diversos públicos e por isso precisa ser inteligível".

A professora de Língua Portuguesa Álfia Aparecida Botelho Nunes notou que os textos dos alunos melhoraram muito depois de o blog ser utilizado para documentar um projeto sobre transportes e locomoção no Jardim das Flores, bairro da zona sul da capital paulista, onde fica a Escola Municipal Pracinhas da FEB: "Ao saber que o trabalho seria lido por outras pessoas, eles tomaram mais cuidado com a forma e com o conteúdo, procurando deixar as idéias bem claras", observou.

Márcia Almeida, de Cabo Frio, resolveu o impasse combinando com os professores e com os estudantes que o texto da pesquisa deve estar corretamente digitado, sem "erros". Já as mensagens informais entre eles podem ser publicadas com as particularidades do texto cibernético. Assim fica td blz!

Para criar um blog 

É preciso apenas um computador com acesso à rede e um e-mail. Os sites que disponibilizam o serviço — muitos deles gratuitamente — ensinam o passo-a-passo (tutorial). Para alimentar a página, é necessário entrar no sistema de blog e ter a senha. Aos pais e amigos forneça somente o endereço para que possam ler e fazer comentários sem alterar o conteúdo. Márcia Almeida recomenda que os blocos de textos (posts) sejam gravados no Word e depois copiados no espaço de edição do blog, para evitar que o aluno perca o texto que está digitando se a página sair do ar.

Os provedores costumam deixar o blog no ar indefinidamente, desde que sejam abastecidos periodicamente (nos termos de uso esses prazos estão definidos), mas costumam fixar um limite de capacidade de armazenamento de dados. Textos coloridos e fotos grandes ocupam mais espaço. Um dos provedores de acesso gratuito aceita até 1 mega, ou 1000 kbites. Uma foto pequena e um texto de 10 linhas ocupam, cada um, cerca de 10 kbites. Portanto, a garotada pode escrever bastante.

LIVRO ILUSTRADO





Este é um recurso onde o professor pode usar para montar um livro com seus alunos. Pode ser construído de muitas formas: com fotos dos alunos, com desenhos feitos por eles, com um história que eles gostem muito ou até mesmo criar uma história com os alunos.  


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